quinta-feira, 23 de setembro de 2010

“Primeiro Deus, depois o Lula”


A nota publicada na edição de hoje do jornal Gazeta do Povo, de Curitiba, é emblemática do novo Brasil que emergiu com Lula e seguirá, mais democrático, mais popular, mais justo e mais soberano com Dilma. O breve registro sobre o padeiro Valdir José Lemos dispensa quaisquer outras considerações.

O padeiro Valdir José Lemos, de 57 anos, chegou a Curitiba em 2004 – com 12 parentes, entre primos, a mulher e três filhos. Saíram de Moreno, cidade na Zona da Mata de Pernambuco, e viajaram à capital paranaense atrás de oportunidades. Conseguiram.

O pernambucano chegou ao Paraná sem patrimônio. Hoje tem três carros e uma casa financiada – “faltam só dois anos para quitar”. Tudo conquistado com o salário de padeiro em um mercado do Alto Boqueirão. Ele acredita que tudo o que conquistou na vida deve-se “primeiro a Deus e depois ao Lula”.
Por isso, Valdir estava ontem no comício com a presença do presidente Lula para tentar falar com o conterrâneo mais ilustre e agradecê-lo. “Eu queria conversar com ele [Lula], mas tem muita gente. Tô desistindo e indo embora.”

No comício, ele segurava um cartaz: “Lula melhor presidente do Brasil. Vitória de Sto Antônio. Pernambuco. Próx a Limoeiro.” Imaginava que poderia chegar perto do palco e mostrar a cartolina a Lula, na esperança de que o presidente o chamasse para conversar ao ver que se tratava de um nordestino como ele. Não deu. Mas isso não abala a confiança que o presidente inspira nele. “Vou votar na Dilma porque assim tô votando no Lula.”

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