sábado, 19 de fevereiro de 2011

A emergência das ruas no xadrez do Oriente Médio


Egito, Tunísia, Líbia, Iêmen, Bahrein: o Oriente Médio está em chamas. Nas ruas, multidões acossam as ditaduras financiadas pelos Estados Unidos. Interessante o texto a seguir, do sítio Carta Maior.


Enquanto tenta por todos os meios, inclusive mas não apenas pelo Twiter, semear um levante popular no Irã, em contrapeso à derrocada do ditador amigo, Hosni Mubarak, no Egito, o Departamento de Estado norte-americano vê balançar outra peça da coleção de déspotas e tiranias amigas no Oriente Médio. As luzes da mídia conservadora estão sendo obrigadas a descascar um novo porco-espinho de direitos humanos e direitos democráticos chamado Bahrein.

O arquipélago estrategicamernte localizado no Golfo Pérsico, a leste da Arábia Saudita, tem um primeiro-ministro, xeque Khalifa bin Salman Al Khalifa, que está no cargo há apenas 40 anos e não permite vida partidária, nem legislativa. Na verdade, o rei Hamad bin Isa Al Khalifa não dá um piu no seu reino sem consultar o comando da 5º Frota, que faz do Bahrein uma das mais importantes cabeças-de-ponte do controle norte-americano sobre o fluxo de petróleo na região. Não por acaso, em 2008, George Bush, em visita ao rei, ou à 5º Frota, tanto faz, classificou o lugar, digamos assim, como o mais importante aliado militar dos EUA fora da OTAN.

Nas manifestações democráticas dos últimos dias, o regime do 'mais importante aliado' já matou três opositores e feriu centenas de outros. A ver

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