Do sítio CARTA MAIOR
Passados 18 dias desde a vitória de Dilma Rousseff sobre Serra, por uma vantagem de 12 milhões de votos, a coalizão demotucana e seu dispositivo midiático não recolheram as garras um só minuto. Cinco dias após o revés nas urnas, o candidato da derrota estava em Biaritz levando um 'por que no te callas', em resposta a tentativa de armar o palanque de oposição em território francês.
O jornalismo nativo não deixa por menos. Cumpre religiosamente o roteiro do terceiro turno. Dia sim, dia não, tem uma crise produzida, maquiada e estampada nas capas da mídia conservadora --disputa por ministérios; desfeita de Lula a Celso Amorim; desindustrialização galopante; impasse do salário mínimo;crise na Petrobrás pós-capitalização; denuncismo contra a equipe de transição; denuncismo contra supostos candidatos a ministro; crise do ENEM; veto do IBAMA a Belo Monte etc etc. Em resumo, não se disfarça a intenção de minar a autoridade da Presidente eleita antes mesmo de sua posse. Agora, a Folha se prepara para dar legitimidade 'jornalística' a um relatório produzido dos porões da ditadura militar sobre a militancia revolucionária de Dilma Rousseff quando jovem. O enredo dessa trama está para a isenção jornalística assim como o rio Tietê para a preservação do meio ambiente.
A aposta em curso é que, uma vez Lula fora da cena política, não haverá força capaz de deter o trator oposicionista, cujas rodas em poucos meses estarão transitando por cima do cadáver político do novo governo. Desta vez, ao contrário do que ocorreu em 2005/2006 eles não hesitarão em lavrar um pedido de impeachment para materializar o terceiro turno agora esboçado. Com a palavra, os movimentos sociais.
Ler seu Blog é um bálsamo para nossa sofrida alma comunista.Um grande abraço e sucesso. Estou em Brasiliae no blog www.luizap.blogspot.com
ResponderExcluirAbraços saudosos e vindo a Brasilia, façade minha casa seu abrigo e morada sempre que quiser e precisar.